Inter e Alexandre Pato não se entendem
A situação do atacante Alexandre Pato chegou a um impasse. O Internacional, o procurador e o pai do jogador de 17 anos chegaram a um acordo para a assinatura de um novo contrato, de três anos, que renderia R$ 15 mil mensais.
Esse compromisso substituiria o atual, que teria mais dois anos de duração, com salários de R$ 2 mil. Só que o novo contrato ainda não foi assinado.
O Inter teme que o acordo verbal não seja cumprido, e que uma repentina valorização do atacante leve o clube a perdê-lo daqui a dois anos, sem receber nada em troca. Por isso, só incluirá Pato no grupo que disputará o Mundial de Clubes se o documento for assinado antes do encerramento das inscrições, dia 23, quinta-feira próxima.
O problema é que o procurador, Gilmar Veloz, viajou para a Europa, após o acerto verbal, e disse que só voltará no fim do mês.
- O jogador tem um contrato em vigor. Se não querem inscrever sem a assinatura do novo contrato, é problema do Inter - radicaliza Gilmar Veloz em entrevista por telefone à "Rádio Bandeirantes", de Porto Alegre, nesta sexta-feira.
O pai do jogador, Geraldo Silva, que vive em Pato Branco, no Paraná, é quem assinaria o contrato. Mas, por orientação de Veloz, se recusa a fazer isso sem a presença do empresário.
Ao se inteirar da entrevista, o vice de futebol do Inter, Vitório Piffero, reiterou que o jogador não será inscrito sem o novo contrato assinado.
- Defendo os interesses do Internacional. Infelizmente, acordos verbais não são reconhecidos pela Fifa, seria preciso assinar o que foi combinado.
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